domingo, 15 de março de 2009

A Matemática de Deus Pelo Mestre Jesus

Texto João 6.1 ao 11

Uma das melhores maneiras de saber se um aluno está realmente aprendendo a matéria proposta, é através de um teste prático onde ele deve aplicar tudo aquilo que ele já havia aprendido (principalmente se este teste for surpresa). E foi isso exatamente o que Jesus fez com os Seus discípulos como mostra João 6.6: "Mas dizia isto para o experimentar; porque Ele bem sabia o que havia de fazer."

Interessante Jesus se dirigir justamente a Filipe, pois ao analisarmos os perfis dos 12 apóstolos , esse era um dos mais (se não o mais) capacitado intelectualmente. Como percebemos em João cap. 1.45: "Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, Filho de José." Nota-se que tinha um profundo conhecimento das Escrituras (tanto da Lei, como também dos profetas) e que era atento aos detalhes ao revelar tanto a cidade de origem de Jesus (Nazaré) como Sua paternidade (Filho de José) além de se relacionar com pessoas idôneas como Natanael de quem o próprio Jesus deu testemunho - "verdadeiro israelita, em quem não há dolo." (João 1:47) E também na sua resposta onde mentalmente já calculou a dispendiosidade de tal tarefa.
Mas infelizmente apesar de todo o seu conhecimento e capacidade intelectual foi totalmente reprovado, pois só olhou o problema do ponto de vista humano. Ora, como conhecedor de Moisés e dos profetas, tinha pleno conhecimento de que Deus sustentou mais de 1 milhão de pessoas no deserto durante 40 anos e sabia também que Jesus era muito maior do que Moisés e os profetas, além do fato de ter já presenciado diversos milagres de Jesus. É aí que nós muitas vezes também falhamos, pois apesar de sabermos e até presenciarmos o Poder de Deus, quando somos provados agimos como pessoas comuns, pois acabamos não crendo que Deus pode fazer o impossível na nossa vida. E assim, como Filipe, tomamos a pior decisão possível, desistimos antes mesmo de começar.
O próximo para analisarmos é André que não pensou muito, mas que procurou fazer o que é possível mesmo que pareça inútil para ele próprio. Infelizmente muitas vezes fazemos as coisas para Deus sem realmente acreditarmos que aquilo que estamos realizando dará resultado, conseqüência: também somos reprovados.
Ao analisarmos o Mestre resolvendo o problema fica claro que:
A raiz do problema é a falta de fé dos discípulos
E que a solução está em achar um Potência cujo expoente seja capaz de multiplicar a base (5 pães e dois peixinhos), de tal maneira que atinja o número necessário (5 mil homens fora mulheres e crianças) e é exatamente o que o Mestre faz, eleva os pães e peixes a maior Potência possível (Deus). Nos mostrando a maneira correta de assim fazer, que é:
1- Colocando tudo em ordem
A desorganização impede a operação Divina (I Corintios 14:33 e 40)
2-Dar graça por tudo aquilo que temos
Ter um coração agradecido mesmo em meio as adversidades e uma demonstração clara da confiança que nós depositamos Nele (Habacuque 3:17, Efésios 5.20)
3-Dividir para multiplicar.
Deus só opera a multiplicação nas nossas vidas quando aprendemos a dividir o que temos, pois Ele abomina a avareza (Isaías 57:17)
4-Por último, evitar o desperdício
Os recursos Divinos devem ser sabiamente administrados no presente para que não faltem no futuro.

O resultado foi uma multidão alimentada e o Nome do Senhor glorificado!
Que possamos aplicar estas importantes lições em nossas vidas,
para sermos aprovados por Jesus.

Um comentário:

  1. Estou agradecendo sua visita ao nosso blog. Gostei da sua ponderação.
    Aqui percebi o quanto vc é minuncioso. Um bom examinador do que ler. Abraço.

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