sábado, 24 de setembro de 2011

Meditações Memoráveis: Graça


àrvore
      A minha graça te basta. (2 Co 12.9.)
            Outra noite eu estava dirigindo de volta para casa, depois de um dia pesado de trabalho. Sentia-me cansado e bastante deprimido, quando, de súbito e como um raio, veio-me aquele texto: "A minha graça te basta". Cheguei à casa e procurei-o no original; finalmente ele me veio ao coração desta maneira: "A MINHA graça te basta"; então eu disse: "É claro que basta, Senhor!" E de repente comecei a rir. Até ali eu nunca tinha entendido bem o riso santo de Abraão.
            Como a incredulidade me pareceu absurda! Era como se um peixinho, sentindo muita sede, tivesse medo de esgotar a água do rio, se bebesse, e o Pai Tâmisa (para nós o Amazonas) lhe dissesse: "Pode beber, peixinho, minhas águas te bastam". Ou, como se depois dos sete anos de fartura um ratinho ficasse com medo de morrer de fome, e José lhe dissesse: "Ânimo, ratinho, meus celeiros te bastam".    
            Depois imaginei um homem nas alturas de uma soberba montanha, dizendo a si mesmo: "Eu aspiro tantos metros cúbicos de ar por ano, receio esgotar o oxigênio da atmosfera", e a Terra a responder-lhe: "Pode aspirar à vontade, homem, e encher os pulmões; minha atmosfera te basta". Ah, irmãos, sejamos crentes que crêem! Pouca fé bastará para levar-nos ao céu, mas uma grande fé trará o céu até nós. — C. H. Spurgeon

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Casa Espiritual IX O Muro ( Final)

"Pois eu, diz o SENHOR, serei para ela um muro de fogo em redor, e para glória estarei no meio dela." Zacarias 2:5
Numa casa o muro seve para delinear o nosso espaço e principalmente como proteção. Num mundo em que um dos maiores anseios da humanidade é por segurança, vemos casas que são verdadeiras fortalezas cercadas por arame farpado ou cerca elétrica, câmeras de monitoramento, etc. Mas como está escrito:
"SE o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." Salmos 127:1
A verdadeira segurança só pode vir de Deus, pois Ele é a sentinela que nunca dorme:
"Eis que não tosquenejará nem dormirá o guarda de Israel." Salmos 121:4
Quando entregamos verdadeiramente a nossa vida a Jesus, podemos desfrutar de plena certeza do seu cuidado e proteção, a nossa vida passa a estar escondida Nele:
"Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus." Colossenses 3: 3
É importante frisar que só estamos seguros enquanto estivermos dentro dos limites por Ele estabelecidos, ou seja, não podemos tentar a Deus com atitudes imprudentes como dirigir um carro em alta velocidade ou com os freios comprometidos:
"Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus." Mateus 4:7
Que em tudo a nossa vida possa ser um deleite para Deus e que Ele possa fazer morada em nós:
"Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3:20.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Meditações Memoráveis: Oração

"E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia." Lucas 2:37
Não há dúvida de que nós aprendemos a orar, orando. E quanto mais oramos, mais freqüentemente podemos orar, e melhor. Quem ora ocasionalmente, nunca chegará à oração fervorosa que pode muito em seus efeitos.

Há um grande poder ao nosso alcance na oração, mas precisa­mos dedicar-nos a obtê-lo. Não imaginemos que Abraão poderia ter intercedido tão eficazmente por Sodoma, se não tivesse estado toda a sua vida na prática da comunhão com Deus.
 A noite de Jacó em Peniel não foi a primeira ocasião em que ele se encontrou com Deus. Podemos até mesmo olhar para a maravi­lhosa oração do Senhor com Seus discípulos antes da Paixão, como sendo a flor e fruto de Suas muitas noites de devoção e de Suas muitas madrugadas em oração.
 Se alguém imagina que pode tornar-se poderoso em oração a seu bel-prazer, engana-se muito. A oração de Elias, que cerrou os céus e depois abriu as suas comportas, fez parte de uma longa série de poderosas conquistas na oração. Como os crentes deviam se lembrar disto! Para prevalecermos na oração é necessário perseverarmos na oração.
Aqueles grandes intercessores, que não são mencionados tantas vezes como deveriam ser em sua posição de mártires confessores, foram, não obstante, os maiores benfeitores da igreja; mas foi por permanecerem diante do trono da misericórdia que chegaram a ser tais canais de misericórdia para a humanidade. Para orar, precisa­mos orar; e precisamos continuar a orar, para que as nossas orações possam continuar. — C. H. Spurgeon